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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Para emagrecer com saúde o segredo é REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

A vaidade hoje em dia é uma realidade, e a busca pelo corpo perfeito é  constante no dia-a-dia de muitas pessoas. Mas o que atrapalha é a má alimentação que causa em muitos casos o excesso de peso ou obesidade e até mesmo outros problemas de saúde. A falta de tempo, para se alimentar, o estresse, a invasão dos "fast-foods" são inimigos da ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Comer além do necessário é uma armadilha para quem busca o peso ideal.
Diante de tudo isso, a fórmula para o sucesso do emagrecimento no meu trabalho é a EDUCAÇÃO ALIMENTAR. Manter bons hábitos alimentares é um processo de mudança de comportamento que faz com que além da pessoa aprender a se alimentar usando os alimentos corretos, ela passe a consumir somente o necessário para o seu organismo e assim perca os indesejáveis quilinhos em excesso.  
No trabalho de reeducação alimentar temos como objetivo apontar variados  nutrientes sem a restrição total de nenhum alimento. O grande segredo de fazer uma alimentação mais saudável é respeitar a individualidade, ou seja, quanto mais próximo da realidade de cada um, mais fácil será o processo de mudança.
DICAS DA NUTRICIONISTA
A alimentação deve ser personalizada, porém, algumas orientações básicas podem garantir o sucesso dos resultados:
-Beba água regularmente
- Não fique muito tempo sem se alimentar, pois seu nível glicêmico diminuirá muito e sua compulsão alimentar pode aumentar
- Procure não abusar dos líquidos durante as refeições
- Coma frutas e beba sucos naturais
- Consuma diariamente ou regularmente alimentos ricos em fibras
- Prefira preparações grelhadas, assadas ou cozidas.
- Consuma com maior freqüência as carnes brancas e de menor teor de gordura, evitando comer carne vermelha à noite.
- Reduza o sal e açúcar do seu dia-a-dia.
Para um resultado de satisfação deve-se procurar um nutricionista para trabalhar as porções individualmente, de acordo com cada caso e metabolismo.
Dúvidas e/ou Consultas estou à disposição.
Atenciosamente,
VIVIANE MARQUES – NUTRICIONISTA

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Comida para crianças de 1 a 3 anos: o que você precisa saber


Você certamente sabe que seu filho preciso de uma alimentação equilibrada, que lhe dê todas as vitaminas e nutrientes de que o organismo precisa para crescer forte e saudável. Mas muitas vezes isso é difícil de conseguir.
Não entre em pânico. A maioria das crianças de 1 a 3 anos passa por uma fase em que  fica muito chata para comer. Lembre-se do que diziam os velhos professores de pediatria: "Em casa onde tem comida, não há criança desnutrida".
Além disso, as necessidades nutricionais da criança são menores do que quando ela tinha menos de 1 ano.
Leia abaixo algumas dicas para ajudar seu filho a comer melhor.
Como ajudar meu filho a ter bons hábitos alimentares?

Fique calma. Ofereça alimentos saudáveis e nutritivos para o seu filho, mas deixe que ele decida o quanto quer comer. Acredite, o corpo dele sabe o tanto de comida de que precisa.
Tenha horários fixos para as refeições e para os lanches, levando em conta a rotina de sono do seu filho durante o dia. Ofereça três refeições e mais duas ou três de lanchinhos nutritivos. Veja exemplos de lanches saudáveis:
• frutas
• tomatinhos cereja e pedaços de queijo
• iogurte com pedaços de fruta
• um sanduíche pequeno
• cenoura, pepino ou erva-doce cru, ralado ou em pedaços pequenos, se ele já mastigar bem
• torrada ou pão com patê ou queijo cremoso
• leite gelado batido com frutas
• um copo de leite e um pãozinho ou fatia de bolo caseiro
Evite dar de comer logo antes da hora da soneca, quando ele já está caindo pelas de tanto sono. Se a refeição atrasou e ele já está fechando os olhos, dê alguma coisa leve, e guarde a refeição maior para quando ele acordar. Encaixe os lanchinhos entre as refeições. Se passar muito tempo sem a criança comer, ela pode acabar ficando irritada de fome, o que atrapalha a paz da refeição.
Torne as refeições interessantes e divertidas. Uma das estratégias é sempre, depois do salgado, oferecer uma sobremesa. Com isso seu filho ganha mais uma chance de absorver nutrientes. Não é porque o alimento é doce que ele precisa ser proibido.
Mas não vale usar a sobremesa como prêmio por comer a parte salgada da refeição. Em tese, isso dá valor demais ao doce, o que causaria problemas no futuro. Você vai ter de fazer um enorme esforço para não cair na armadilha, porque usar esse artifício é quase automático.
Veja alguns exemplos de sobremesas nutritivas: pudim de leite, salada de fruta com iogurte ou um pouco de sorvete, compotas de fruta, arroz-doce, iogurte natural com geléia, fruta com mel (para crianças acima de 1 ano).
Coma junto com seu filho sempre que conseguir, e coma os alimentos que gostaria que ele comesse. Crianças precisam experimentar para aprender a comer novos alimentos, e o melhor incentivo é ver outras pessoas comendo. Faça comentários sobre a comida durante a refeição: "Nossa, isso está uma delícia", ou "Humm, purê de batata com carne moída é uma das minhas comidas favoritas".
Essa fase do seu filho é uma ótima oportunidade para aprimorar os seus hábitos alimentares e até para se aventurar mais na cozinha.
Respeite as preferências da criança. Nessa idade, começam a surgir os gostos: há crianças que gostam da comida molhadinha, outros já preferem alimentos secos. Outros exigem que cada tipo de comida fique separado do outro (não pode misturar o arroz com o feijão, por exemplo). Há aqueles que têm dificuldade para mastigar carne. Embora você deva respeitar o gosto do seu filho, não faça uma comida especial só para ele.
Ofereça sempre a mesma coisa que o resto da família estiver comendo, mas procure se certificar de que ele vá gostar de pelo menos uma das opções. Com o tempo, o gosto da criança vai mudando, portanto é importante continuar oferecendo ao seu filho a mesma comida dos adultos.
Que tipo de comida devo dar ao meu filho?

Dê a ele, todo dia, alimentos de todos os grupos alimentares:
1. Carboidratos
Os carboidratos são os responsáveis por dar energia ao organismo, e precisam ser oferecidos à criança em todas as refeições, e às vezes no lanche. Alguns exemplos: macarrão, arroz, batata, mandioca, cereal matinal e todos os alimentos feitos com farinha, como pães, bolos e bolachas.
2. Frutas, verduras e legumes
Podem ser que demore um pouco para a criança se acostumar às verduras. Tente oferecê-las em todas as refeições para que seu filho perceba que elas fazem parte do cotidiano alimentar da família. As frutas já são bem mais aceitas: ofereça-as também em pedacinhos para que seu filho coma sozinho. Elas são ótimos ingredientes para sobremesas e para bolos caseiros, que podem ser servidos de lanche.
3. Alimentos ricos em ferro e proteína
São eles: carne, frango, peixe, ovos e leguminosas (como feijão, grão-de-bico, ervilha e lentilha). Devem ser oferecidos em uma ou duas refeições por dia. Corte a carne bem pequenininha se seu filho tem dificuldade de mastigar. Prefira cortes com menos gordura. O fígado é uma das maiores fontes de ferro.
No caso de alimentos industrializados, tais como hambúrgueres, almôndegas ou frango empanado, verifique na embalagem não só a quantidade de gordura mas também a de sódio. Sódio demais é prejudicial, e esse tipo de alimento costuma exagerar na dose dê sempre preferência aos assados (GRIFO MEU).
Famílias vegetarianas devem reforçar o consumo de grãos, ovos e castanhas, consumindo-os em duas ou três refeições por dia, para obter a quantidade necessária de ferro. Se há alguém alérgico na sua família, é aconselhável esperar até a criança ter 2 ou 3 anos para dar castanhas (amêndoas, nozes, amendoim etc.).
O ferro é mais bem absorvido quando consumido junto com a vitamina C. Por isso, um bifinho de fígado com suco de laranja é uma grande pedida.
4. Leite, queijo e iogurte
Ofereça leite e derivados ao seu filho mais ou menos três vezes ao dia. Os derivados de leite garantem o cálcio necessário para o crescimento dos ossos, mas têm pouquíssimo ferro. Entre 1 e 3 anos, as crianças precisam de menos leite do que antes do primeiro aniversário.
O total do dia pode ser de cerca de 350 ml. Por isso, não dê mamadeiras cheias. Faça um esforço para dar menos quantidade. O problema de tomar muito leite é que não vai sobrar muito apetite para os outros alimentos, principalmente os ricos em ferro.
Se você estiver amamentando, continue. Caso já tenha desmamado seu filho, a partir de 1 ano não será mais necessário usar fórmulas especiais , você pode dar o leite comum.
A s crianças devem tomar leite integral (tipo A) até os 2 anos de idade. Depois disso, é possível passar para o tipo semidesnatado ou leite tipo B, desde que ela esteja se alimentando e se desenvolvendo bem. Nunca dê leite desnatado, light ou tipo C para seu filho, até ele ter pelo menos 5 anos, exceto sob orientação expressa do pediatra.
Existem fórmulas em pó que contêm leite integral e são fortificadas com ferro e vitamina. Você pode optar, junto com o pediatra, em dar uma dessas fórmulas, se seu filho não se alimentar muito bem. Nessa idade, não é incomum que crianças acabem ficando com um pouco de anemia por deficiência de ferro.
E para beber?

Ofereça entre seis e oito copos pequenos de bebida durante o dia, um junto com cada refeição, junto às refeições principais de um intervalo para não acostumar a comer sempre bebendo, o que atrapalha ele a comer melhor  e também na digestão(GRIFO MEU) e cada lanchinho. Pode ser que ele precisa beber mais nos intervalos, principalmente em dias quentes ou se estiver fazendo bastante atividade física. Nessa idade, a desidratação ainda acontece bem rápido.
Vá tentando eliminar as mamadeiras, trocando –as por copos comuns ou com tampa. A mamadeira faz com que a criança demore mais para beber e aumenta a exposição dos dentes aos açúcares das bebidas (até do leite puro), o que pode causar cáries ou corrosão do esmalte dos dentes. Mas você pode manter a amamentação sem problemas. Para facilitar sua vida, uma dica é estabelecer horários mais ou menos fixos para a mamada (ao acordar e antes de dormir, por exemplo).
Entre as refeições, prefira dar água ou leite. Água de coco também é uma boa opção. Guarde o suco de fruta para as refeições maiores, e escove os dentes da criança depois, pois a acidez das frutas pode ser prejudicial. Sucos industrializados contêm bastante açúcar e podem "roubar" o apetite do seu filho, além de ser ruim para os dentes. Tente diluir um pouco esse tipo de suco, misturando-o com água sempre que possível.
Há algum tipo de comida que devo evitar ou limitar?

Alimentos gordurosos ou com muito açúcar são úteis porque dão bastante energia à criança, mas devem ser oferecidos em quantidades pequenas. Entre eles estão manteiga, margarina, óleo, bolachas recheadas, sorvete. A gordura trans é ainda mais prejudicial. Evite.
Se seu filho não é lá muito ativo, você pode pensar em limitar ainda mais os alimentos gordurosos, para que ele não fique acima do peso.
Doces e chocolates podem ser dados de vez em quando, em ocasiões especiais, mas prejudicam os dentes se forem consumidos com frequência entre as refeições. Também tiram o apetite da criança, que deixa de comer outros alimentos mais saudáveis.
Comida muito salgada. O excesso de sódio não faz bem, e sal é questão de costume. Se você acostumar seu filho com muito sal, ele vai gostar de comida salgada o resto da vida. Existem alguns alimentos muito carregados em sódio. Veja a seguir algumas dicas:
• Salgadinhos: dê no máximo uma vez por semana.
• Não acrescente sal à comida na mesa.
• Use outros temperos além do sal para dar sabor à comida.
• Cuidado com alimentos industrializados, como caldos prontos, sopas de saquinho, congelados e temperos. Observe a embalagem e verifique o número em porcentagem. Se o número relativo ao sódio for muito maior que todos outros, o alimento provavelmente tem sódio demais e deve ser dado em pequenas quantidades, ou até evitados (GRIFO MEU).
Peixes gordurosos, como sardinha, salmão, truta e atum fresco, são uma ótima fonte de ômega 3 e vitaminas A e D, mas não devem ser oferecidos mais que duas vezes por semana para crianças entre 1 e 3 anos de idade, por conterem toxinas que podem se acumular no corpo.
Nozes e castanhas: crianças que tenham familiares que sofram de asma, dermatite ou alergias alimentares devem esperar, por precaução, até os 2 ou 3 anos para experimentar amendoim, pasta de amendoim, amêndoas, nozes, avelãs. Há certa controvérsia sobre se essa medida reduz o aparecimento da alergia, mas pelo menos a criança já é maior e pode se expressar melhor em caso de reação. Em dúvida, converse com seu pediatra.
Adoçantes: embora eles tenham sido testados, é melhor evitar seu uso, quando possível, em crianças pequenas, por precaução. Evite sucos ou refrigerante tipo diet e light.
Existem alimentos que fazem mal?

• Ovos crus e frutos do mar podem causar intoxicação alimentar em crianças pequenas, porque a imunidade delas é menor. Prefira dar ovos bem cozidos, com a gema dura, e evite sobremesas, como mousses, que usem claras cruas.
• Alguns tipos de peixes grandes, como cação e tubarão, não devem ser consumidos por crianças, porque acumulam substâncias tóxicas como o mercúrio.
• Castanhas e amendoins inteiros não devem ser dados antes dos 5 anos por risco de a criança engasgar. É preciso tomar cuidado também com o milho não-estourado da pipoca.
• Chá e café devem ser evitados porque reduzem a absorção de ferro dos alimentos.
Preciso dar vitamina ao meu filho?

A suplementação com vitamina A e D e com ferro deve ser decidida pelo pediatra caso a caso, levando em conta a alimentação da criança e até a região do país em que ela vive. O Ministério da Saúde recomenda a suplementação com ferro até no mínimo os 18 meses, ou seja, 1 ano e meio, para evitar a anemia.
Em regiões consideradas de risco, o governo promove a administração de "megadoses" semestrais de vitamina A às crianças de até 5 anos. Converse com o pediatra ou informe-se na Unidade Básica de Saúde que você utiliza.
As farinhas de trigo e de milho no Brasil já são enriquecidas por lei, e há vários outros produtos industrializados ricos em vitaminas e ferro, como as fórmulas infantis, cereais matinais, alguns leites longa-vida etc.
Se seu pediatra é particular ou de convênio, converse com ele sobre a necessidade da suplementação com vitamina e ferro.

ATENÇÃO: Procure um Nutricionista! Ele pode de dar dicas de alimentação para o melhor desenvolvimento de seu filho.

VIVIANE MARQUES – NUTRICIONISTA

 
Fonte: BABY CENTER

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O horário da refeição é um momento de grande prazer, não se limita apenas a nutrição.


A alimentação é um processo complexo que ultrapassa a necessidade biológica.

Para uma alimentação saudável, além de agradável e prazerosa deve ser adaptada, a necessidade de cada individuo.

Partimos de cinco princípios para que a alimentação seja equilibrada e também a pirâmide alimentar.

1) ADEQUAÇÃO: A alimentação deve ser apropriada às diferentes fases e condições de vida, às atividades, às circunstâncias fisiológicas e de doenças.

2) QUALIDADE: Deve conter uma gama de variados alimentos que satisfaça todas as necessidades do corpo. Os alimentos devem ser nutritivos e não apenas conterem calorias vazias.
3) QUANTIDADE: Deve ser suficiente para atender o organismo em todas as suas necessidades.
4) HARMONIA: É o equilíbrio entre os nutrientes, em relação á quantidade e qualidade.
5) VARIEDADE: Fornecer uma ampla seleção de alimentos diariamente, pois os alimentos são diferentes, apresentando diferentes nutrientes necessários para o organismo.

A PIRÂMIDE ALIMENTAR


É um instrumento que tem como objetivo orientar as pessoas para uma dieta mais saudável. É um guia alimentar geral que demonstra como deve ser a alimentação diária para uma população saudável.

Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções que devem ser consumidas diariamente. Todos os grupos devem ser incluídos para garantir os nutrientes necessários para o organismo. Os alimentos que precisam ser consumidos em maior quantidade são os que estão na base da pirâmide e em menor quantidade os alimentos que estão no topo da pirâmide


Para saber a quantidade de porções diárias a serem ingeridas de cada grupo de alimentos, é necessário observar as calorias diárias que cada indivíduo necessita.
Portanto vale lembrar que para compor um plano alimentar balanceado é necessário acompanhamento com um NUTRICIONISTA que planejará um programa alimentar variado de acordo com sexo, peso, idade, altura e necessidades individuais. Em média, a maioria dos indivíduos necessita de, pelo menos, um número mínimo de porções dentro das variações recomendadas.





Na base da pirâmide, encontram-se os alimentos ricos em carboidratos como massas, pães, cereais e arroz que são energéticos. Por estarem no maior grupo, devem ser consumidos em maiores quantidades durante o dia.
Em seguida, encontramos o grupo das frutas, verduras e legumes, são reguladores que fornecem vitaminas, minerais e fibras para o nosso corpo.
No terceiro nível da pirâmide, estão os alimentos de fontes de proteínas e minerais como carnes, leguminosas, leite e derivados que são construtores.

 No topo da pirâmide estão representados os alimentos que devem ser consumidos com moderação, pois são calóricos, podem levar á obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e outras enfermidades, neste grupo estão os doces, açúcares, óleos e gorduras.
OBSERVAÇÕES:

SAL: Deve ser usado moderadamente: 6g por dia.

ÁLCOOL: Deve ser consumido com moderação, além de ser calórico (7 calorias por 1 g), traz alguns outros malefícios como dependência e algumas patologias.

ADOÇANTES ARTIFICIAIS: Preferir os adoçantes naturais à base de steviose, porém todo adoçante deve ser consumido com indicação prévia de um nutricionista ou médico.

PRODUTOS DIETÉTICOS: Possuem calorias, portanto não devem ser consumidos livremente. Não confundir diet (com menos calorias e sem açúcar) com light (com baixas calorias, podendo ou não ter açúcar na composição). Ler o rótulo dos produtos antes de consumi-los.

DOCES: Chocolates, sorvetes, geléias, balas, mel, devem ser consumidos com moderação, afinal o açúcar se transforma em gordura em nosso organismo, além de serem calórico, o consumo excessivo podem levar a alguns tipos de doenças.

FIBRAS: Porção dos alimentos de origem vegetal que não é digerida. Retardam a absorção da glicose dos alimentos. Reduzem o colesterol. Melhoram o funcionamento intestinal. Recomenda-se ingerir de 25 a 30g de fibras por dia.

ÁGUA: No mínimo, 2 litros por dia.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FITOTERÁPICOS COM AÇÃO ANTIFÚNGICA

A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. Atualmente, com o desenvolvimento da tecnologia, e com o aumento da resistência a medicamentos tradicionais, o valor terapêutico das ervas vem sendo pesquisado e seu uso diário dentro das preparações ou na forma de chás vêm sendo incentivado. Outro ponto positivo de fitoterápicos com ação antifúngica é que eles apresentam menor custo quando comparados a medicamentos tradicionais e menos efeitos colaterais, como alterações gastrointestinais e hepatotoxicidade.
O objetivo principal desse artigo será a abordagem da atividade antifúngica de alguns fitoterápicos através de uma revisão de artigos científicos. O conceito antifúngico é amplo, engloba qualquer substância capaz de produzir uma alteração na estrutura da célula fúngica e que consiga inibir seu desenvolvimento, alterando sua capacidade de desenvolvimento. A atividade antifúngica observada em extratos vegetais é, muitas vezes, atribuída a compostos orgânicos. As espécies vegetais possuem, simultaneamente, substâncias inertes e princípios ativos, cuja concentração dá-se, preferencialmente, nas flores, raízes ou folhas, e, em menor proporção, nos frutos e nas cascas. A concentração destes princípios também não é uniforme durante seu ciclo de vida, sendo influenciados pelo solo, habitat, colheita e preparação.

Diversos fitoterápicos têm sido utilizados no tratamento de fungos, sendo identificados: Alecrim, Orégano, Cravo, Óleo de coco, Óleo de melaleuca, Echinacea, Pau d’ arco, Alho, Gengibre.

Alecrim – Rosmarinus officinalis – Planta nativa da região mediterrânea, cultivada principalmente em países de clima temperado. A parte da planta utilizada são as folhas. Dentre os principais componentes ativos estão: ácido fenólico como o ácido rosmarínico, óleos essenciais (canfeno, pineno, cineol, borneol, cânfora) e taninos. O óleo essencial de alecrim inibe o desenvolvimento micelial de fungos. O alecrim é usado na forma de chás (infusos) e tinturas (extrato hidroalcoólico) preparados com as folhas secas ou frescas. A atividade antifúngica do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. tem sido objeto de estudo de várias pesquisas1-5.

Orégano – Origanum Vulgare – Planta perene que tem origem da região do Mediterrâneo. Os principais constituintes ativos, 90% deles encontrados no óleo, são dois agentes fenólicos, o carvacrol e o timol, responsáveis pelos efeitos antifúngicos e antimicrobianos. As partes da planta utilizadas são as folhas e flores. O carvacrol possui a propriedade de inibir o crescimento da Cândida albicans e o timol estimula a resposta imune. Em pesquisas in vitro, a concentração de 0,25 mg/ml foi capaz de inibir completamente o desenvolvimento da C. albicans. Já em estudos in vivo, com ratos, foi observado que administração de carvacrol a 8.66 mg/kg de peso corporal foi suficiente para cura em 80% dos casos (resultado similar ao medicamento Amphotericin B)7. Estudos mostram a ação dos principais componentes do óleo essencial, como timol e carvacrol frente à Aspergillus, Fusarium, Penicillium, Trichosporum beigelli, Trichophyton rubrum e Trichophyton mentagrophytes. Pode ser utilizado no tempero de massas, no pão, vegetais, diretamente na salada, na sopa, deixar na mesa e colocar na comida6-10.

Cravo- Syzygium aromaticum - é uma planta pertencente à família das Myrtaceas da qual é usada o botão floral seco, o qual contém cerca de 15% de óleo essencial cujo principal componente é o eugenol, um alilbenzeno, composto fenólico volátil, que também está presente na canela, por exemplo. O potente efeito bactericida e fungicida atribuído ao óleo de cravo é derivado do composto eugenol. Estudos têm mostrado sua eficácia no tratamento da candidíase11-12.

Óleo de coco – rico em ácido cáprilico (cerca de 7% da gordura do coco) e ácido láurico (cerca de 50% da gordura do coco) que tem como metabólito a monolaurina, uma das substâncias com ação antifúngica, e que não afeta as bactérias da flora intestinal probiótica. Estudos mostram sua ação contra Candida albicans13, F. oxysporum, P. piricola e M. arachidicola14.

Óleo de melaleuca - Melaleuca alternifólia - extraído de uma árvore nativa da Austrália apresenta propriedades antifúngicas e antibacterianas, pois contém Terpinenol-4, responsável por essa ação. A composição química do mesmo consiste basicamente em monoterpenos cíclicos onde o principal responsável pela propriedade antimicrobiana é o Terpinenol-4 e em trabalho realizado mostrou ter potente efeito sobre Candida albicans. Infelizmente, não há ensaios clínicos usando-se o óleo como tratamento da candidíase e a verdadeira prevalência dos efeitos colaterais ainda é desconhecida15-22. A atividade antifúngica do óleo de Melaleuca está mais que comprovada nos trabalhos in vitro, o que sugere um possível efeito positivo quando administrados em humanos, no tratamento da candidiase, entretanto também requer mais estudos para esta aplicação15.

Echinacea - Echinacea purpurea - Planta nativa da região mediterrânea, cultivada principalmente em países de clima temperado. Partes utilizadas: Raiz e rizoma, que também contém os princípios ativos. O chá da erva Echinacea é utilizado para ajudar a prevenir a recorrência de infecções vaginais. De acordo com a instrução normativa n. 05 da ANVISA, esse fitoterápico exige prescrição médica.

Pau d’arco - Tecoma curialis - Conhecido como ipê, é uma árvore oriunda das regiões do cerrado. Têm propriedades antifúngicas devido ao seu princípio ativo chamado lapachol, presente tanto nas cascas do caule como na serragem da madeira. Tomá-lo como um chá (2 colheres de sopa cozido em 1 litro de água;. 3?–?6 xícaras por dia).

Alho - Allium sativum - é usado como fitoterápico há muito tempo, sendo mencionado em 1500AC em uma receita egípcia. Possui ação fungicida, sendo um ótimo aliado contra a Candida, porém deve ser consumido cru. Muitos estudos têm sido desenvolvidos buscando aplicações práticas do alho, baseadas em sua capacidade de inibição de crescimento e lise bacteriana, sendo seus maiores componentes inibitórios a alicina e os tiosulfonatos. Uma dica é colocar o alho (depois de fazer cortes com uma faca) em uma garrafa de cor escura e preencher com azeite de oliva extra virgem. A alicina, um líquido de coloração amarelada, forma-se quando o alho é mastigado ou cortado, rompendo-se as células do bulbo23-26.

Gengibre - Zingiber officinale - o gengibre pode ter efeito bactericida e fungicida. Possui vários constituintes ativos: o gingerol é o principal deles, obtido do rizoma, sendo recomendável usá-lo cru, pois há indícios de que o calor inativa o gingerol, responsável por esta ação. Quanto menor for o tempo de exposição a altas temperaturas mais preservada se encontrará a sua atividade terapêutica. Usado em doses orais de até 2 g/dia, o gengibre é bem tolerado.


FONTE:   VP ONLINE

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sal pode fazer bem ao organismo se consumido de maneira correta

Sal do tipo marinho é natural e rico em nutrientes

Como qualquer alimento processado, o sal de mesa refinado é pobre em nutrientes benéficos ao corpo e tóxico ao nosso organismo. Quimicamente trabalhado, ele contém, entre outras substâncias, antiaglomerantes, que evitam que o sal fique empedrado, mas podem trazer malefícios à saúde humana. Em excesso, sal de mesa comum contribui para celulite, reumatismo, gota cálculo renal, de vesícula e vários outros problemas.

O sal refinado também não se mistura com água. Isso é um problema, já que 70% do corpo humano é composto por água. Para eliminá-lo, o organismo precisa de água, que retira das células, comprometendo seu equilíbrio líquido. 
Outro tipo de sal que é usado com frequência é o sal bruto, que não passa por nenhum processo de refinamento. Mesmo que seja natural, como é tirado de jazidas de sal encontradas em terra firme, pode se originar de fontes contaminadas por metais pesados, como cobre, chumbo e mercúrio.

Por isso, sempre indico aos meus pacientes o sal marinho puro. Natural, ele é rico em minerais essenciais à vida, como ferro e manganês. Apresenta quase as mesmas proporções de sais do soro sanguíneo, com bem mais de 30 elementos, entre eles magnésio, cálcio e flúor.  
Ele também dá mais energia, complementa uma alimentação deficiente, diminui a acidez gástrica, favorece a circulação, o sistema respiratório, os centros nervosos, rins e vias urinárias. E ao contrário do senso comum, protege contra doenças cardiovasculares.

Na hora de armazenar o sal marinho, é preciso alguns cuidados. Ele deve ser guardado em recipiente fechado e armazenado em lugar fresco e seco, para que não perca seus nutrientes. 
Prefira o produto puro, natural, como o de Himalaia ou céltico. Medir seu consumo pode ser interessante: basta um exame de sangue em jejum para conferir os índices de sódio, que devem estar entre 139 e 142.

Mesmo o consumo de sal marinho deve ficar abaixo de 2,4 gramas, padrão estabelecido como saudável pela Organização Mundial da Saúde.

Fonte: Minhavida.com.br

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Conselho de Medicina não reconhece cirurgia de Faustão

22/07/2011 - 14h40

A cirurgia de redução de estômago a qual se submeteu o apresentador Fausto Silva, que chegou a perder mais de 30 kg, não foi reconhecida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
O órgão emitiu uma nota de esclarecimento nesta sexta-feira sobre o procedimento, conhecido como gastrectomia vertical com interposição de íleo (região do intestino delgado).
Segundo o CFM, há necessidade de mais estudos e pesquisas que comprovem a eficácia da cirurgia e a segurança aos pacientes.
Com a decisão, permanece igual a resolução CFM 1942/2010, que estabelece normas seguras para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, definindo indicações, procedimentos e equipe.
A técnica foi desenvolvida pelo cirurgião goiano Áureo Ludovico de Paula para originalmente tratar o diabetes tipo 2.
Em 2009, a advogada Daliana Kristel Gonçalves Camargo deu início a um processo contra o médico goiano. Ela alegou que teve problemas de saúde após ser operada.
No ano seguinte, a Justiça Federal de Goiás proibiu, em caráter liminar, a realização do procedimento até que fosse aceito pelo CFM e pelo Conep (Comitê Nacional de Ética em Pesquisa).

EMAGRECIMENTO

A diferença para a cirurgia convencional está na recolocação do íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o jejuno. Ao entrar em contato com o alimento, o íleo começa a produzir GLP1 (hormônio que estimula a produção de insulina). Nos diabéticos tipo 2, a insulina está reduzida no organismo e o íleo produz pouco GLP1 porque a maior parte do alimento já foi absorvida.
Com o reposicionamento de parte do intestino, o alimento entra em contato mais rápido com o íleo, o que pode aumentar a produção do GLP1.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/948214-conselho-nao-reconhece-cirurgia-feita-por-faustao.shtml


Editoria de Arte/Folha Imagem


Editoria de Arte/Folha Imagem

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Gripe: mitos e verdades

Se por um lado a chegada do friozinho faz com que a gente durma melhor e ande mais elegante, por outro dá aquele medo de pegar gripe. Afinal, temos que ficar de molho, sentindo mal-estar por um bom tempo. Mas será que sabemos tudo sobre essa doença respiratória tão comum e fácil de pegar? Tire suas dúvidas:


A vacina da gripe causa gripe?


Mito – A vacina Influenza, conhecida como vacina da gripe, é feita com vírus inativados (mortos) e fragmentados, por isso não pode causar a doença. 


A gripe é uma doença benigna?


Em termos – Ela é causada pelo vírus Influenza, e pode causar diversos tipos de complicação, levando à morte entre 250 mil a meio milhão de pessoas todos os anos.


Gripe e resfriado são a mesma coisa?


Mito – São diferentes, e apenas há vacina para a gripe, que começa de forma súbita e, em geral, causa febre, mal-estar, tosse e dores musculares e de cabeça. Entre suas complicações estão a pneumonia e a sinusite. Já o resfriado se desenvolve de forma progressiva, não provoca febre e, em geral, produz sintomas mais localizados no trato respiratório (nariz e garganta). Dificilmente causa complicações. 


Só os idosos têm que tomar a vacina?


Mito – A vacina é recomendada para os idosos, grupos com maior risco de complicações, profissionais de saúde, crianças entre seis meses e cinco anos de idade e pessoas que têm contato com esses indivíduos. Mas todas as pessoas com mais de seis meses que desejam se proteger podem ser vacinadas.


Grávidas não podem tomar vacina?


Mito – O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças Infecciosas) norte-americano recomenda que as grávidas recebam a vacina em qualquer momento da gestação, porque elas têm um risco aumentado de apresentar complicações graves causadas pela gripe. Se a gestante for vacinada sem saber que já estava grávida, não há risco para a gestação.


Bebês menores de seis meses não podem tomar a vacina da gripe?


Verdade – Ela é recomendada para crianças a partir dos seis meses de idade. A proteção dos pequenos é feita pela vacinação de todas as pessoas que tiverem contato com elas – parentes, amigos, vizinhos, babás, etc. 


A criança é a maior transmissora da gripe?


Verdade – Ela excreta por mais tempo os vírus da gripe devido à imaturidade do seu sistema imunológico. Em média, um adulto infectado deixa de transmitir os vírus em uma semana, enquanto na criança este processo pode perdurar por até 10 dias. 


Os Estados Unidos e os países da Europa recomendam a vacina da gripe porque nessas regiões o clima é frio?


Mito – Os vírus Influenza são encontrados em todos os países, embora a circulação varie de acordo com a época e região.

  

Para saber mais acesse https://web.sanofi-aventis.com.br/VacinasPasteur/site/