Seja bem vindo!

Seja bem vindo! Aqui você encontra atualidades sobre nutrição e saúde, fique a vontade e volte sempre!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Como se alimentar bem no trabalho



Quando a pessoa decide se alimentar de forma saudável, ela precisa planejar todas as suas refeições, incluindo o almoço no trabalho. Enquanto você está em casa, é muito mais fácil se ater a um cardápio saudável, mas comer no trabalho é outra situação e há opções mais tentadoras. Use as ideias abaixo para ajudá-lo a ficar focado em sua dieta saudável, mesmo no ambiente de trabalho.
 

Como se alimentar bem no trabalho


É muito agradável se juntar a um grupo de colegas de trabalho para almoçar em um restaurante de comida rápida nas proximidades. Mesmo que seja possível fazer escolhas saudáveis em alguns desses estabelecimentos, é melhor evitar esses estabelecimentos. Talvez um amigo que trabalha com você esteja interessado em juntar-se em seu esforço para almoçar refeições saudáveis.

Vocês poderiam até mesmo se revezar trazendo o almoço tanto para você como para ele, o que tornaria mais fácil a preparação dos alimentos e também mais interessante. Quando você traz de casa o seu almoço para os dias de trabalho, pode incluir apenas alimentos saudáveis e poupar dinheiro.

Planeje com antecedência quando você comprar mantimentos e verifique os itens individuais das porções que podem ser consumidas convenientemente no trabalho (veja com uma nutricionista). Se você tiver acesso a um microondas, você pode utilizar para aquecer a refeição que preparou em casa.

É mais conveniente incluir pequenas porções no seu almoço, em vez de uma refeição completa. A embalagem de uma grande refeição para comer fora de casa é difícil, e é melhor ter uma refeição mais leve quando você estiver no trabalho.

Você pode querer juntar os seus amigos e colegas de trabalho para almoçar em um restaurante ocasionalmente. Quando você sair para almoçar, escolha pratos mais leves, como uma salada. Evite sempre as batatas fritas ou quaisquer outros alimentos fritos, eles são muito ricos em gordura e portanto são insalubres. No meio da manhã ou da tarde, é um bom momento para um lanche saudável. Se você carregar uma variedade com você ou armazenar algum em seu local de trabalho, você não será tentado a visitar a máquina que vende biscoitos.

"Para um cardápio ideal e adaptado para você procure um Nutricionista. "
Viviane Marques - Nutricionista

Fonte: Nutrição em foco

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alimentos ricos em vitamina C

Todo mundo já deve ter ouvido falar de seus pais a grande importância que há em torno da vitamina c não é? Mas por que será? O que há de tão especial em torno dessa vitamina, para ser tão importante assim estarmos atentos ao nosso cardápio e assim saber se há muitos alimentos ricos em vitamina C?



O papel da vitamina C

A resposta está nas funcionalidades presentes em tal vitamina. O ácido ascórbico, como a mesma também pode ser conhecida, desempenha muitos papeis distintos em nosso organismo.
Um papel, por exemplo, é o de agente antioxidante. Como agente antioxidante, a vitamina C atua na eliminação dos radicais livres que se formam em nosso corpo durante a respiração e outros processos celulares que levam à oxidação. Tais radicais são ruins para as células, levando a um processo conhecido como envelhecimento celular. Sem tais radicais, conseguimos então retardar nosso envelhecimento celular – o que ajuda, por exemplo, a rejuvenescer nossa pele.
Atua também na redução de triglicerídeos e colesterol ruim, o que significa que se você apresenta uma dessas duas substâncias em níveis altos em seu sangue, pode conseguir reduzir um pouco tais concentrações por meio de refeições ricas em vitamina C. E combatendo-se tais substâncias, melhoramos também nossa circulação sanguínea.
Além disso, a vitamina C participa da formação do colágeno, substância que confere resistência aos nossos ossos, tendões e paredes dos vasos sanguíneos. Quando há uma deficiência muito grande de tal substância, ficamos mais expostos a fraturas, rompimentos de tendões ou mesmo hemorragias internas, uma vez que nosso corpo não oferecerá a resistência necessária.
E há várias outras situações em que a vitamina C é nossa aliada, como no combate a doenças infecciosas, como o escorbuto.

Alimentos ricos em vitamina C

Bem, agora é a hora de falarmos sobre os alimentos mais ricos em vitamina C. E nessa lista encontram-se diversos alimentos de origem vegetal, como as frutas cítricas (caju, acerola, laranja e limão são somente alguns exemplos de frutas cítricas). Frutas semi-ácidas também podem ser boas fontes de vitamina C, como o morango, a manga e o maracujá. Dentre as frutas doces, podemos destacar o mamão e a banana, e entre as frutas hídricas, o melão e a melancia, onde também podemos encontrar boas concentrações de vitamina C.
Também podemos encontrar vitamina C na batata, brócolis, couve-flor, espinafre e pimentão vermelho ou verde. Enfim, há muitos alimentos de origem vegetal que podem beneficiá-lo com o “poder da vitamina C”.

"Atente-se para a necessidade do seu organismo."
Viviane Marques - Nutricionista

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Uva pode proteger contra câncer de pele e envelhecimento


A uva não é só saborosa. Também pode proteger contra o câncer de pele e prevenir o envelhecimento prematuro, de acordo com um estudo da Universidade de Barcelona e do Conselho Nacional de Pesquisa, ambos da Espanha. Os dados são do jornal Daily Mail.

Os responsáveis pelos benefícios são os flavonoides extraídos da fruta. Esses compostos defendem as células da radiação ultravioleta emitida pelo sol, relacionada aos problemas de pele.

"Esses resultados encorajadores devem ser levados em consideração para desenvolver novos produtos fotoprotetores para pele".



"Comer frutas além de agradável ao paladar previne várias doenças, vamos criar o hábito de comer frutas."

 Viviane Marques - Nutricionista


Fonte: saude.terra.com.br

quinta-feira, 22 de março de 2012

15 estratégias para reduzir o sal diário!


Depois de tanto ouvir falar e dizer que o sal quando consumido em excesso traz prejuízos à saúde: problemas cardivasculares, hipertensão arterial....... de tanto ouvir falar e dizer que devemos sempre controlar a quantidade de sal ingerida...... conseguir ingerir apenas 1 colherzinha das de café de sal, que equivale a 6 g de sal, que equivale a 2.400 mg de sódio..... sal? Ou sódio? É tão difícil às vezes reparar o que comemos e o quanto! Então, segue as orientações publicadas pela Harvard School of Public Health, que devem ser respeitadas diariamente para conseguir obter uma alimentação reduzida em sal e sódio (componemte mineral presente no sal de cozinha):

  1. Reduza as porções de alimentos que você está acostumado a ingerir. Assim você consegue reduzir o sal e as calorias2 também, o que ajuda na perda de peso.
  2. Faça o seu prato colocando primeiro a salada, incluindo frutas, vegetais e grãos integrais. Tente colocar em pelo menos metade do prato estes alimentos. O organismo precisa mais de potássio do que de sódio e muitas frutas e legumes são ricos em potássio.
  3. Escolha alimentos não processados e frescos. Evite salsichas, presunto, enlatados, pães embalados, biscoitos industrializados, etc. Prefira verduras, frutas e legumes da época. Assim você pode escolher o quanto de sal irá acrescentar aos alimentos e evitar o exagero dos produtos industrializados.
  4. Prefira gorduras e óleos de origem vegetal - como o azeite extra-virgem, óleo de canola, girassol ou soja - aos de origem animal.
  5. A maioria das pessoas não consegue detectar ao paladar uma redução de cerca de 25% na quantidade de sal na maioria das comidas e preparações. Pense nisso e coloque menos sal em seus pratos. Vá reduzindo aos poucos, a menos que você experimente e ache que uma mudança maior e imediata não causa grandes dificuldades na percepção do gosto dos alimentos.
  6. Você pode aprender a saborear comidas menos salgadas. Faça mudanças graduais e consistentes na sua alimentação por um longo período de tempo ao invés de mudar tudo de uma só vez. É mais fácil adaptar-se a um processo mais lento do que a uma mudança radical.
  7. Experimente temperos novos para substituir o sal. Tempere com ervas finas, alho, cebola, cebolinha, salsa, manjericão, folhas de louro, pimenta, alecrim, curry, hortelã, caldos de frutas cítricas, vinagre, azeites temperados com ervas e vários outros sabores interessantes. A comida pode ser preparada com arte e ter um sabor mais agradável do aquele de pratos preparados com o uso exagerado do sal de cozinha. Experimente e divulgue o que aprendeu. Você vai se surpreeender!
  8. Leia as etiquetas nutricionais dos alimentos. Procure aqueles com até 300 mg de sódio por porção ou não mais do que um miligrama de sódio para cada caloria3 do alimento. Atente para o tamanho das porções. Às vezes elas são muito reduzidas nestas etiquetas. Faça uma proporção, quando necessário.
  9. Mesmo produtos que não tenham “sal” propriamente dito em seus ingredientes podem ter um alto teor de sódio nas etiquetas nutricionais. Isto é muito comum em produtos industrializados. Há outras formas de sódio usadas no preparo de alimentos processados4 e todas contribuem para a quantidade total de sódio que você ingere. Alguns exemplos são: glutamato de sódio, citrato de sódio, bicarbonato de sódio e alginato de sódio.
  10. Compare produtos de diferentes marcas. O mesmo produto de marcas diferentes pode variar muito o teor de sódio no seu preparo. Escolha aquele com o menor teor deste elemento e que ainda assim tenha sabor agradável. Olhe as etiquetas dos pães embalados, refrigerantes, energéticos, cereais matinais, carnes, queijos, biscoitos, etc.
  11. É comum achar sanduíches em lanchonetes especializadas em fast-food que contenham 2.000-2.500 miligramas de sódio por porção – mais do que a recomendação diária de ingestão de sódio em um só lanche. Evite este tipo de alimento.
  12. Prefira grãos integrais aos pães ou sanduíches. Como geralmente comemos uma grande quantidade de pães feitos com farinhas brancas, eles colaboram para aumentar a ingestão de sódio na nossa dieta. Mesmo pães enriquecidos com grãos integrais, apesar de serem melhor opção do que os fabricados apenas com farinhas brancas, podem ter uma quantidade considerável de sódio. Dê preferência a frutas com iogurte e granola no café da manhã, ou a uma salada com folhas, legumes, nozes, uma pequena quantidade de queijo, tomate e uma carne branca como frango ou peixe temperados com azeite de oliva extra-virgem e ervas finas no almoço e no jantar para substituir pães, arroz branco, macarrão com molho de tomate ou sanduíches.
  13. Prove antes de salgar os alimentos. O uso do saleiro é um hábito que pode ser modificado. Muitas vezes pegamos o saleiro para usar antes mesmo de provar a comida, só porque ele está em cima da mesa. Tente tirar o saleiro da mesa e busque o sal em caso de necessidade. Isto evita salgar o alimento em dose dupla.
  14. Durante o preparo dos alimentos, procure acrescentar o sal ao final do processo de cozimento. Os alimentos soltam o seu sabor próprio durante o cozimento.
  15. Ao invés de acrescentar sal à salada, prepare em um vidro uma solução de sal diluído em um pouco de água filtrada. Use um spray para temperar suas saladas.

ABC.MED.BR, 2010. Quinze estratégias para reduzir o sal na dieta e evitar a hipertensão arterial. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/63567/quinze-estrategias-para-reduzir-o-sal-na-dieta-e-evitar-a-hipertensao-arterial.htm>. Acesso em: 22 mar. 2012.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Alimentos que toda mulher que as mulheres devem comer

Alimentação adequada é uma das principais fontes de saúde. Por meio dela é possível garantir proteção contra doenças cardíacas, câncer, osteoporose, além de emagrecer. Veja cinco ingredientes que não podem faltar na sua dieta:



Leite, queijos e iogurte
 

Os laticínios são importante fonte de cálcio e essenciais para a saúde principalmente das mulheres. As alterações hormonais inerentes à menopausa levam a uma perda de 5% de massa óssea por ano. Um terço das mulheres acima dos 50 anos tem osteoporose, segundo o Estudo Brasileiro de Osteoporose (Brazos). No entanto, a doença pode ser evitada com a alimentação adequada e principalmente com a ingestão suficiente de alimentos que contém cálcio.

Chia


Semente originária do México e da Colômbia, além de emagrecer, ajuda no combate ao diabetes, a hipertensão e melhora a pele. É rica em cálcio, fósforo, ferro, magnésio, potássio, zinco, fibras e, principalmente, ômega 3, sendo a mais importante fonte vegetal desse nutriente. Duas colheres de sopa (30 gramas), têm 29% de fibras (8,6g) e 16% de ômega 3 (4,8g).

Farinha de berinjela


Descoberta pela professora Glorimar Rosa, do Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a farinha ajuda a emagrecer e reduz riscos cardíacos. De acordo com os estudos, quem consome o produto pode perder peso duas vezes mais rápido e eliminar a perigosa gordura abdominal.


Hibisco


O chá de hibisco pode ser arma contra o envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e até câncer. O “poder” dessa flor está na presença de antocianinas e vitamina C, que tem alto poder antioxidante. Mas às vésperas do verão, para quem procura ajuda extra para perder peso, ele se mostra ainda mais poderoso. De cor vermelha e sabor suave de framboesa, ele pode ser consumido quente ou frio. A sugestão de consumo é de três a quatro xícaras ao dia.
 

Azeite


Estudos já comprovaram que usar o azeite de oliva diariamente pode proteger o coração de doenças importantes como o AVC, o infarto, entre outras. Além dessas propriedades, esse ingrediente também pode ser eficiente no combate ao câncer. Pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que o azeite de oliva extra virgem atua como antioxidante combatendo a doença e retardando o processo canceroso. O azeite também ajuda a reduzir o colesterol ruim e consequentemente diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

  

"Recomendo que procure um Nutricionista para indicar o melhor para orientá-lo sempre sobre o melhor para sua saúde, afinal, existe um adequado para você"


Viviane Marques -Nutricionista













quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dicas para uma vida mais saudável!


- Adote uma dieta saudável e evite as doenças do coração.

Uma dieta saudável deve ser composta de vegetais, grãos integrais, carnes magras, peixes, laticínios desnatados e deve ser pobre em gorduras saturadas e as gorduras trans.


- Mantenha sua pressão arterial controlada.

A pressão alta aumenta a carga de trabalho do coração, fazendo com que o coração aumente de tamanho e fique menos elástico. Também aumenta o risco de um infarto do coração, um derrame, insuficiência renal e cardíaca.


- Combata o sedentarismo.

Atividade física regular ajuda a controlar o colesterol no sangue, diabetes e obesidade e, em algumas pessoas até mesmo a pressão sanguínea e tem também o lado estético um corpo mais em forma.


- Reserve pelo menos 30 min. Do seu dia para se exercitar.

Praticar atividades físicas aeróbicas moderadas de no mínimo 30 min diários contínuos ou acumulados, é a dose suficiente para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.


- Esta sem tempo para se exercitar?

Acorde um pouco mais cedo e caminhe até o trabalho, use a escada ao invés do elevador.

Estas dicas são importantes para uma melhora na qualidade de vida e sair um pouco do sedentarismo.



Viviane Marques - Nutricionista

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Que tal umas dicas para esta semana quente de verão?




- Consuma bastante saladas, frutas in natura , sucos naturais, pois elas trazem uma combinação de  vitaminas e minerais que favorecem a integridade do nosso organismo e a beleza dos cabelos, unhas e pele.

- Não se esqueçam de higienizar bem as frutas e legumes, lavando bem em água potável e depois colocando-as em uma solução sanitizante por 15 min. e enxaguá-las novamente.

- Você pode prepara a solução em casa, adicionando 10 ml(1 colher de sopa rasa) de solução clorada sem perfume e com recomendação para uso em alimentos a 2,5% em 1 litro de água.

- Não se esqueça de hidratar seu corpo consumindo pelo menos 2,o litros de água por dia (8 copos) de líquidos (principalmente a água) por dia.

- Se você não tem este hábito pegue uma garrafinha e ande com ela por onde for, isso fará com que beba mais água, mas não vale ficar com ela cheia o tempo todo e tomar quente depois de horas.

Cuide-se sua saúde vale muito.

Viviane Marques – Nutricionista

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Efeitos da alimentação equilibrada em crianças hiperativas


Sabe-se que uma dieta equilibrada é fundamental para diversos problemas de saúde que vão desde ordem hormonal, psicológica e física. No entanto, muitas das vezes não se sabe qual o tipo de alimentação é capaz de influenciar em alguns tipos de problemas. Um estudo recente revelou os efeitos da alimentação equilibrada em crianças hiperativas, no entanto os benefícios que a dieta pode proporcionar para essas crianças devem ser considerados como uma terapia complementar às outras já existentes que auxiliam o tratamento de crianças com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), dessa forma os pais podem optar por uma dieta que exclua elementos que predispõe ao (TDAH).

O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade é um problema que apresenta causas desconhecidas, no entanto ele pode está associado à hereditariedade, bem como as influências do ambiente e do meio social. Algumas pesquisas demonstram que o consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras pode piorar os sintomas de crianças que apresentam esse tipo de problema, e a partir daí surge à preocupação com o tipo de alimentação que deverá ser fornecida para essas crianças.

Os sintomas apresentados por crianças com TDAH incluem comportamento hiperativo acompanhado de dificuldade de prestar atenção e comportamento impulsivo. Existe também a idéia de que ao evitar aditivos e corantes, o problema pode ser reduzido, no entanto os especialistas enfatizam que isso não tem comprovação científica e além disso pode se tornar uma tarefa difícil de ser seguida pelos pais. A suplementação de minerais como ferro e zinco não ficou comprovada como sendo efetiva no tratamento de crianças hiperativas, até pode ser que esses minerais tenham algum papel positivo na redução do problema, no entanto isso ainda não foi comprovado, além disso, a suplementação excessiva pode causar prejuízos a longo prazo no organismo.

Segundo especialistas uma dieta rica em peixes, grãos inteiros, verduras e legumes, frutas auxilia na redução desse problema; no entanto essa dieta deve ser considerada apenas como um método de complemento para o tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. Abaixo, iremos avaliar os componentes dessa dieta:

Peixes – Deve ser consumido no mínimo duas vezes por semana, no entanto a ingestão desses alimentos ainda é considerada baixa na população brasileira. O peixe é um alimento fonte de proteínas, fonte de vitaminas como A, D, E, e niacina, fonte de minerais como ferro, magnésio, potássio e cálcio. Esse alimento atua na prevenção de processos inflamatórios, diminui o risco de doenças do coração, melhora a capacidade da memória e aprendizagem e em mulheres grávidas evita a depressão pós parto

Grãos inteiros – Os grãos são alimentos ricos em carboidratos como arroz, milho, aveia entre outros cereais. No entanto, a maioria desses grãos são refinados, e quando isso ocorre grande parte das fibras, vitaminas e minerais são perdidos. Dessa forma os grãos inteiros são aqueles que conservam todas as partes do alimento e consequentemente apresenta mais fibras, vitaminas e minerais; são os conhecidos grãos integrais que apresentam diversos benefícios ao organismo.

Verduras e legumes – Esses alimentos são essenciais em uma dieta saudável. Eles apresentam uma variedade de vitaminas e minerais, além de fibras. Outro componente que colabora positivamente para a saúde e se encontra nas verduras e legumes são os antioxidantes, eles combatem os radicais livres e o envelhecimento precoce. Muitas vezes as crianças apresentam resistência para ingerir esses alimentos, no entanto é importante que a partir do momento que a criança inicia a alimentação complementar o que ocorre por volta dos seis meses de vida, as verduras e os legumes sejam oferecidos a criança para que ela possa criar o hábito de consumir esses alimentos.

Frutas – As frutas desempenham um papel muito parecido com os vegetais no organismo. Elas fornecem diversos tipos de vitaminas, minerais e fibras que auxiliam no funcionamento do intestino. Assim como os vegetais, as frutas também apresentam antioxidantes em sua constituição. As frutas costumam ser mais bem aceitas pelas crianças que os vegetais, no entanto não se deve consumir um ou outro, mas sim tanto as frutas como os vegetais, pois ambos são importantes para a manutenção de uma alimentação saudável.

O que se pode perceber é que a dieta recomendada para auxiliar no tratamento de crianças hiperativas é uma dieta que apresenta alimentos saudáveis e que não deve ser consumido apenas por crianças que apresentam hiperatividade, mas sim por todas as crianças mesmo que não apresente nenhum tipo de problema. Uma dieta saudável é essencial para o desenvolvimento e crescimento infantil, alguns alimentos preferidos pelas crianças como os doces pode ser oferecido com moderação sem acarretar nenhum prejuízo ao organismo.



FONTE: Nutrição em Foco

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Comer pouco pode melhorar a memória


Comer pouco pode ajudar a lembrar mais, segundo divulgou o cientista Giovambattista Pani, da Universidade Católica do Sagrado Coração, de Roma (Itália). Ele sugeriu que as pessoas descartem a sobremesa e partam direto para o cafezinho ao fim das refeições para melhorar a silhueta e a capacidade de armazenamento de informações no cérebro.
O estudo, divulgado pelo jornal britânico Daily Mail nesta terça-feira (20), sugeriu que a restrição calórica possa melhorar a saúde e prolongar a vida. Pani focou a pesquisa na proteína CREB1, que é conhecida pela importância na memória e no aprendizado, e constatou, em experimentos com ratos, que menos calorias significa melhora na capacidade de aprender e lembrar.
Segundo o cientista, cortar 600 calorias ou 30% da necessidade diária de calorias já traria tais benefícios, assim como a ingestão de chá ou café. Pani ainda comparou os dados do estudo com os moradores da ilha de Okinawa, no Japão, que tem uma grande população de idosos acima dos 100 anos e praticam o Hara Hachi Bu, técnica que prega que devemos comer até estarmos 80% satisfeitos, reduzindo a quantidade de radicais livres produzidos na digestão e melhorando a saúde cardíaca.
"Nosso estudo identificou, pela primeira vez na história, um medidor importante dos efeitos da dieta no cérebro. A descoberta será importante para encontrar terapias futuras para prevenir a degeneração cerebral causada pelo processo de envelhecimento", falou o cientista italiano.

ATENÇÃO: "NÃO TOME MEDIDAS RADICAIS EM SUA ALIMENTAÇÃO, PROCURE UM NUTRICIONISTA PARA ADEQUAR UMA MELHOR PLANO ALIMENTAR PARA QUE VOCÊ  EMAGREÇA COM SAÚDE!"

Viviane Marques - Nutricionista

sábado, 7 de janeiro de 2012

Alimentos e agrotóxicos

Antigamente utilizado de maneira indiscriminada, sem conhecimento do consumidor, os agrotóxicos eram usados nos alimentos com várias finalidades, entre elas como inseticidas, fungicidas e herbicidas. Mas como será que esses produtos atuam no organismo dos seres humanos? Será que é possível higienizar os alimentos sem colocar em risco a saúde dos indivíduos?

Objetivo do uso de agrotóxicos nos alimentos

Os agrotóxicos são utilizados nos alimentos para acabar com as doenças que as pragas causam às plantações. Normalmente os agrotóxicos são divididos em inseticidas para combater às pragas; os herbicidas que atuam no combate às ervas daninhas; e os fungicidas que combatem os fungos que danificam as plantas. Segundo especialistas apesar da higiene que os alimentos devem sofrer para retirada dos agrotóxicos, isso não é suficiente para livrá-los dos produtos utilizados.
No entanto, ressaltam que quando o agrotóxico é usado em uma dose adequada ele consegue combater as pragas sem ser prejudicial aos alimentos e a saúde dos seres humanos. Geralmente para se retirar os agrotóxicos dos alimentos é necessário lavá-los em água corrente e soluções da mistura de hipoclorito de sódio com água potável, na medida de uma colher de sopa do hipoclorito para um litro de água potável. No entanto, alguns resíduos ainda permanecem no alimento.

Opções de alimentos sem agrotóxicos

Uma boa opção para reduzir o consumo de alimentos com agrotóxicos é consumir os chamados alimentos orgânicos que não causam nenhum prejuízo à saúde das pessoas, pois são cultivados sem substâncias químicas.
Segundo especialistas na área uma das funções principais da alimentação é prover o organismo humano com os alimentos necessários à manutenção de sua saúde. Por isso se os alimentos não tiverem uma condição adequada para consumo, em virtude do uso de doses acima do recomendado de agrotóxico, o ideal é optar por alimentos mais saudáveis sem o uso de aditivos químicos.
Segundo especialistas, em algumas pesquisas científicas que foram realizadas foi observado que o consumo regular de alimentos com agrotóxico causa um acúmulo dessas substâncias tóxicas no organismo humano, que é extremamente prejudicial e que em alguns casos pode até ser a causa do desenvolvimento de tumores cancerígenos.

Considerações finais

Apesar de usados no combate as pragas que danificam as plantações, os agrotóxicos podem em alguns casos, onde o limite de dosagem dos aditivos químicos não for seguido, provocar vários danos à saúde dos seres humanos. Segundo profissionais da área médica os principais sintomas que indicam que o indivíduo está intoxicado por um alimento são, entre outros: febre, diarréia, náuseas, vômitos e fortes dores de cabeça.
Em virtude desse fato algumas autoridades governamentais com a ANVISA criaram um programa para verificar se a dosagem de agrotóxicos usados nos alimentos está dentro dos parâmetros considerados normais. Atualmente a maioria das pessoas estão se preocupando com a qualidade dos alimentos que consomem, por isso estão optando cada vez mais por uma dieta mais saudável com alimentos sem agrotóxicos ou aditivos químicos.
O chamado alimento orgânico cada vez mais vem sendo uma excelente opção para os consumidores que desejam manter uma boa qualidade de vida, preservando sua saúde e evitando o acúmulo de substâncias tóxicas em seu organismo que podem provocar doenças muito graves, inclusive os tumores cancerígenos.
Já existem no Brasil plantadores que só utilizam a agricultura orgânica, pois tem a certeza que cada vez mais as pessoas estarão procurando alimentos que ao serem consumidos sejam capazes de suprir às quantidades de nutrientes necessárias a manutenção de um corpo saudável.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Para emagrecer com saúde o segredo é REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

A vaidade hoje em dia é uma realidade, e a busca pelo corpo perfeito é  constante no dia-a-dia de muitas pessoas. Mas o que atrapalha é a má alimentação que causa em muitos casos o excesso de peso ou obesidade e até mesmo outros problemas de saúde. A falta de tempo, para se alimentar, o estresse, a invasão dos "fast-foods" são inimigos da ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Comer além do necessário é uma armadilha para quem busca o peso ideal.
Diante de tudo isso, a fórmula para o sucesso do emagrecimento no meu trabalho é a EDUCAÇÃO ALIMENTAR. Manter bons hábitos alimentares é um processo de mudança de comportamento que faz com que além da pessoa aprender a se alimentar usando os alimentos corretos, ela passe a consumir somente o necessário para o seu organismo e assim perca os indesejáveis quilinhos em excesso.  
No trabalho de reeducação alimentar temos como objetivo apontar variados  nutrientes sem a restrição total de nenhum alimento. O grande segredo de fazer uma alimentação mais saudável é respeitar a individualidade, ou seja, quanto mais próximo da realidade de cada um, mais fácil será o processo de mudança.
DICAS DA NUTRICIONISTA
A alimentação deve ser personalizada, porém, algumas orientações básicas podem garantir o sucesso dos resultados:
-Beba água regularmente
- Não fique muito tempo sem se alimentar, pois seu nível glicêmico diminuirá muito e sua compulsão alimentar pode aumentar
- Procure não abusar dos líquidos durante as refeições
- Coma frutas e beba sucos naturais
- Consuma diariamente ou regularmente alimentos ricos em fibras
- Prefira preparações grelhadas, assadas ou cozidas.
- Consuma com maior freqüência as carnes brancas e de menor teor de gordura, evitando comer carne vermelha à noite.
- Reduza o sal e açúcar do seu dia-a-dia.
Para um resultado de satisfação deve-se procurar um nutricionista para trabalhar as porções individualmente, de acordo com cada caso e metabolismo.
Dúvidas e/ou Consultas estou à disposição.
Atenciosamente,
VIVIANE MARQUES – NUTRICIONISTA

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Comida para crianças de 1 a 3 anos: o que você precisa saber


Você certamente sabe que seu filho preciso de uma alimentação equilibrada, que lhe dê todas as vitaminas e nutrientes de que o organismo precisa para crescer forte e saudável. Mas muitas vezes isso é difícil de conseguir.
Não entre em pânico. A maioria das crianças de 1 a 3 anos passa por uma fase em que  fica muito chata para comer. Lembre-se do que diziam os velhos professores de pediatria: "Em casa onde tem comida, não há criança desnutrida".
Além disso, as necessidades nutricionais da criança são menores do que quando ela tinha menos de 1 ano.
Leia abaixo algumas dicas para ajudar seu filho a comer melhor.
Como ajudar meu filho a ter bons hábitos alimentares?

Fique calma. Ofereça alimentos saudáveis e nutritivos para o seu filho, mas deixe que ele decida o quanto quer comer. Acredite, o corpo dele sabe o tanto de comida de que precisa.
Tenha horários fixos para as refeições e para os lanches, levando em conta a rotina de sono do seu filho durante o dia. Ofereça três refeições e mais duas ou três de lanchinhos nutritivos. Veja exemplos de lanches saudáveis:
• frutas
• tomatinhos cereja e pedaços de queijo
• iogurte com pedaços de fruta
• um sanduíche pequeno
• cenoura, pepino ou erva-doce cru, ralado ou em pedaços pequenos, se ele já mastigar bem
• torrada ou pão com patê ou queijo cremoso
• leite gelado batido com frutas
• um copo de leite e um pãozinho ou fatia de bolo caseiro
Evite dar de comer logo antes da hora da soneca, quando ele já está caindo pelas de tanto sono. Se a refeição atrasou e ele já está fechando os olhos, dê alguma coisa leve, e guarde a refeição maior para quando ele acordar. Encaixe os lanchinhos entre as refeições. Se passar muito tempo sem a criança comer, ela pode acabar ficando irritada de fome, o que atrapalha a paz da refeição.
Torne as refeições interessantes e divertidas. Uma das estratégias é sempre, depois do salgado, oferecer uma sobremesa. Com isso seu filho ganha mais uma chance de absorver nutrientes. Não é porque o alimento é doce que ele precisa ser proibido.
Mas não vale usar a sobremesa como prêmio por comer a parte salgada da refeição. Em tese, isso dá valor demais ao doce, o que causaria problemas no futuro. Você vai ter de fazer um enorme esforço para não cair na armadilha, porque usar esse artifício é quase automático.
Veja alguns exemplos de sobremesas nutritivas: pudim de leite, salada de fruta com iogurte ou um pouco de sorvete, compotas de fruta, arroz-doce, iogurte natural com geléia, fruta com mel (para crianças acima de 1 ano).
Coma junto com seu filho sempre que conseguir, e coma os alimentos que gostaria que ele comesse. Crianças precisam experimentar para aprender a comer novos alimentos, e o melhor incentivo é ver outras pessoas comendo. Faça comentários sobre a comida durante a refeição: "Nossa, isso está uma delícia", ou "Humm, purê de batata com carne moída é uma das minhas comidas favoritas".
Essa fase do seu filho é uma ótima oportunidade para aprimorar os seus hábitos alimentares e até para se aventurar mais na cozinha.
Respeite as preferências da criança. Nessa idade, começam a surgir os gostos: há crianças que gostam da comida molhadinha, outros já preferem alimentos secos. Outros exigem que cada tipo de comida fique separado do outro (não pode misturar o arroz com o feijão, por exemplo). Há aqueles que têm dificuldade para mastigar carne. Embora você deva respeitar o gosto do seu filho, não faça uma comida especial só para ele.
Ofereça sempre a mesma coisa que o resto da família estiver comendo, mas procure se certificar de que ele vá gostar de pelo menos uma das opções. Com o tempo, o gosto da criança vai mudando, portanto é importante continuar oferecendo ao seu filho a mesma comida dos adultos.
Que tipo de comida devo dar ao meu filho?

Dê a ele, todo dia, alimentos de todos os grupos alimentares:
1. Carboidratos
Os carboidratos são os responsáveis por dar energia ao organismo, e precisam ser oferecidos à criança em todas as refeições, e às vezes no lanche. Alguns exemplos: macarrão, arroz, batata, mandioca, cereal matinal e todos os alimentos feitos com farinha, como pães, bolos e bolachas.
2. Frutas, verduras e legumes
Podem ser que demore um pouco para a criança se acostumar às verduras. Tente oferecê-las em todas as refeições para que seu filho perceba que elas fazem parte do cotidiano alimentar da família. As frutas já são bem mais aceitas: ofereça-as também em pedacinhos para que seu filho coma sozinho. Elas são ótimos ingredientes para sobremesas e para bolos caseiros, que podem ser servidos de lanche.
3. Alimentos ricos em ferro e proteína
São eles: carne, frango, peixe, ovos e leguminosas (como feijão, grão-de-bico, ervilha e lentilha). Devem ser oferecidos em uma ou duas refeições por dia. Corte a carne bem pequenininha se seu filho tem dificuldade de mastigar. Prefira cortes com menos gordura. O fígado é uma das maiores fontes de ferro.
No caso de alimentos industrializados, tais como hambúrgueres, almôndegas ou frango empanado, verifique na embalagem não só a quantidade de gordura mas também a de sódio. Sódio demais é prejudicial, e esse tipo de alimento costuma exagerar na dose dê sempre preferência aos assados (GRIFO MEU).
Famílias vegetarianas devem reforçar o consumo de grãos, ovos e castanhas, consumindo-os em duas ou três refeições por dia, para obter a quantidade necessária de ferro. Se há alguém alérgico na sua família, é aconselhável esperar até a criança ter 2 ou 3 anos para dar castanhas (amêndoas, nozes, amendoim etc.).
O ferro é mais bem absorvido quando consumido junto com a vitamina C. Por isso, um bifinho de fígado com suco de laranja é uma grande pedida.
4. Leite, queijo e iogurte
Ofereça leite e derivados ao seu filho mais ou menos três vezes ao dia. Os derivados de leite garantem o cálcio necessário para o crescimento dos ossos, mas têm pouquíssimo ferro. Entre 1 e 3 anos, as crianças precisam de menos leite do que antes do primeiro aniversário.
O total do dia pode ser de cerca de 350 ml. Por isso, não dê mamadeiras cheias. Faça um esforço para dar menos quantidade. O problema de tomar muito leite é que não vai sobrar muito apetite para os outros alimentos, principalmente os ricos em ferro.
Se você estiver amamentando, continue. Caso já tenha desmamado seu filho, a partir de 1 ano não será mais necessário usar fórmulas especiais , você pode dar o leite comum.
A s crianças devem tomar leite integral (tipo A) até os 2 anos de idade. Depois disso, é possível passar para o tipo semidesnatado ou leite tipo B, desde que ela esteja se alimentando e se desenvolvendo bem. Nunca dê leite desnatado, light ou tipo C para seu filho, até ele ter pelo menos 5 anos, exceto sob orientação expressa do pediatra.
Existem fórmulas em pó que contêm leite integral e são fortificadas com ferro e vitamina. Você pode optar, junto com o pediatra, em dar uma dessas fórmulas, se seu filho não se alimentar muito bem. Nessa idade, não é incomum que crianças acabem ficando com um pouco de anemia por deficiência de ferro.
E para beber?

Ofereça entre seis e oito copos pequenos de bebida durante o dia, um junto com cada refeição, junto às refeições principais de um intervalo para não acostumar a comer sempre bebendo, o que atrapalha ele a comer melhor  e também na digestão(GRIFO MEU) e cada lanchinho. Pode ser que ele precisa beber mais nos intervalos, principalmente em dias quentes ou se estiver fazendo bastante atividade física. Nessa idade, a desidratação ainda acontece bem rápido.
Vá tentando eliminar as mamadeiras, trocando –as por copos comuns ou com tampa. A mamadeira faz com que a criança demore mais para beber e aumenta a exposição dos dentes aos açúcares das bebidas (até do leite puro), o que pode causar cáries ou corrosão do esmalte dos dentes. Mas você pode manter a amamentação sem problemas. Para facilitar sua vida, uma dica é estabelecer horários mais ou menos fixos para a mamada (ao acordar e antes de dormir, por exemplo).
Entre as refeições, prefira dar água ou leite. Água de coco também é uma boa opção. Guarde o suco de fruta para as refeições maiores, e escove os dentes da criança depois, pois a acidez das frutas pode ser prejudicial. Sucos industrializados contêm bastante açúcar e podem "roubar" o apetite do seu filho, além de ser ruim para os dentes. Tente diluir um pouco esse tipo de suco, misturando-o com água sempre que possível.
Há algum tipo de comida que devo evitar ou limitar?

Alimentos gordurosos ou com muito açúcar são úteis porque dão bastante energia à criança, mas devem ser oferecidos em quantidades pequenas. Entre eles estão manteiga, margarina, óleo, bolachas recheadas, sorvete. A gordura trans é ainda mais prejudicial. Evite.
Se seu filho não é lá muito ativo, você pode pensar em limitar ainda mais os alimentos gordurosos, para que ele não fique acima do peso.
Doces e chocolates podem ser dados de vez em quando, em ocasiões especiais, mas prejudicam os dentes se forem consumidos com frequência entre as refeições. Também tiram o apetite da criança, que deixa de comer outros alimentos mais saudáveis.
Comida muito salgada. O excesso de sódio não faz bem, e sal é questão de costume. Se você acostumar seu filho com muito sal, ele vai gostar de comida salgada o resto da vida. Existem alguns alimentos muito carregados em sódio. Veja a seguir algumas dicas:
• Salgadinhos: dê no máximo uma vez por semana.
• Não acrescente sal à comida na mesa.
• Use outros temperos além do sal para dar sabor à comida.
• Cuidado com alimentos industrializados, como caldos prontos, sopas de saquinho, congelados e temperos. Observe a embalagem e verifique o número em porcentagem. Se o número relativo ao sódio for muito maior que todos outros, o alimento provavelmente tem sódio demais e deve ser dado em pequenas quantidades, ou até evitados (GRIFO MEU).
Peixes gordurosos, como sardinha, salmão, truta e atum fresco, são uma ótima fonte de ômega 3 e vitaminas A e D, mas não devem ser oferecidos mais que duas vezes por semana para crianças entre 1 e 3 anos de idade, por conterem toxinas que podem se acumular no corpo.
Nozes e castanhas: crianças que tenham familiares que sofram de asma, dermatite ou alergias alimentares devem esperar, por precaução, até os 2 ou 3 anos para experimentar amendoim, pasta de amendoim, amêndoas, nozes, avelãs. Há certa controvérsia sobre se essa medida reduz o aparecimento da alergia, mas pelo menos a criança já é maior e pode se expressar melhor em caso de reação. Em dúvida, converse com seu pediatra.
Adoçantes: embora eles tenham sido testados, é melhor evitar seu uso, quando possível, em crianças pequenas, por precaução. Evite sucos ou refrigerante tipo diet e light.
Existem alimentos que fazem mal?

• Ovos crus e frutos do mar podem causar intoxicação alimentar em crianças pequenas, porque a imunidade delas é menor. Prefira dar ovos bem cozidos, com a gema dura, e evite sobremesas, como mousses, que usem claras cruas.
• Alguns tipos de peixes grandes, como cação e tubarão, não devem ser consumidos por crianças, porque acumulam substâncias tóxicas como o mercúrio.
• Castanhas e amendoins inteiros não devem ser dados antes dos 5 anos por risco de a criança engasgar. É preciso tomar cuidado também com o milho não-estourado da pipoca.
• Chá e café devem ser evitados porque reduzem a absorção de ferro dos alimentos.
Preciso dar vitamina ao meu filho?

A suplementação com vitamina A e D e com ferro deve ser decidida pelo pediatra caso a caso, levando em conta a alimentação da criança e até a região do país em que ela vive. O Ministério da Saúde recomenda a suplementação com ferro até no mínimo os 18 meses, ou seja, 1 ano e meio, para evitar a anemia.
Em regiões consideradas de risco, o governo promove a administração de "megadoses" semestrais de vitamina A às crianças de até 5 anos. Converse com o pediatra ou informe-se na Unidade Básica de Saúde que você utiliza.
As farinhas de trigo e de milho no Brasil já são enriquecidas por lei, e há vários outros produtos industrializados ricos em vitaminas e ferro, como as fórmulas infantis, cereais matinais, alguns leites longa-vida etc.
Se seu pediatra é particular ou de convênio, converse com ele sobre a necessidade da suplementação com vitamina e ferro.

ATENÇÃO: Procure um Nutricionista! Ele pode de dar dicas de alimentação para o melhor desenvolvimento de seu filho.

VIVIANE MARQUES – NUTRICIONISTA

 
Fonte: BABY CENTER